O transporte rodoviário internacional é realizado através de veículos automotores de diversos tamanhos e capacidades, que movimentam cargas pelas estradas brasileiras e rodovias internacionais. Este modal tem grande predominância nas operações internacionais. Visto que, é utilizado principalmente para o transporte de mercadorias de alto valor agregado e perecíveis, podendo ser fretado com carga completa ou fracionada.
Além disso, o transporte rodoviário internacional apresenta diversas vantagens em relação aos demais modais, como maior flexibilidade e praticidade para transportar qualquer tipo de carga. Não só no escoamento dos portos, mas no transporte de produtos com especificidades. Desse modo, é considerado o meio de transporte mais adequado para trânsito em diversos trajetos e pelas mais longínquas rotas.
Portanto, neste artigo, serão apresentadas informações sobre as mercadorias que podem ser transportadas, os documentos necessários para as movimentações terrestres e as vantagens do modal rodoviário internacional.
O transporte rodoviário internacional é um modal muito importante para o Brasil porque a nossa economia interna é transportada, em grande parte, por meio das estradas e rodovias brasileiras e internacionais.
Isto é, o modal rodoviário representa quase 6% do nosso PIB. Dessa forma, sendo o meio de transporte que movimenta o maior número de mercadorias no comércio exterior no Brasil.
Além disso, o modal rodoviário movimenta mais de 60% das cargas internacionais de muitas empresas, fomentando o grande interesse em soluções logísticas para o setor. Visto que, este modelo de transporte apresenta vantagens positivas e uma tendência em revitalizar a demanda e a oferta, impactando diretamente o setor rodoviário.
Toda a malha rodoviária brasileira foi concebida de forma que faça a integração dos centros econômicos, de produção, de carga e descarga com os portos, aeroportos e armazéns, dessa maneira o trajeto será completo até o destino final dos produtos.
Apesar da qualidade das estradas e das rodovias variar bastante, o transporte rodoviário internacional é muito usado por conta da sua simplicidade no funcionamento do sistema e, além disso, apresenta uma boa relação de custo-benefício.
Em seguida, citaremos algumas das vantagens mais relevantes:
No transporte rodoviário internacional pode ser transportadas quaisquer tipos de cargas, tanto produtos à granel, assim como produtos perecíveis e de alto valor agregado, pois é o modal mais adequado e flexível frente aos demais nos percursos estabelecidos.
Nosso país possui uma malha rodoviária com mais de 1.700.000 km de trecho, possibilitando a movimentação das cargas por muitas cidades brasileiras.
Diante disso, citaremos alguns exemplos das cargas mais movimentadas nas rodovias internacionais, especificando os seus perfis, para a sua melhor compreensão da importância desse modal.
Subdivididas em perecíveis e congeladas, que são aquelas que necessitam de cuidados especiais conforme as normas sanitárias, como por exemplo, frutas, legumes e verduras ou carnes e aves.
Podem ser líquidas ou sólidas, as quais representam os produtos que ainda não foram encaixotados ou ensacados, como os sucos e leite ou o arroz e o feijão.
Na sequência, citamos também as cargas vivas, compostas por animais que precisam ser transportados com segurança, como também as cargas indivisíveis, as quais são de grande porte, com pesos e dimensões excepcionais, como os vagões e os guindastes.
Por fim e não menos importante, temos as cargas perigosas que podem causar risco à saúde, ao meio ambiente ou à segurança do motorista do veículo, como por exemplo, os explosivos, líquidos inflamáveis, dentre outras.
Para que o transporte rodoviário internacional de cargas seja executado de forma correta, as empresas precisam seguir certas determinações dos órgãos reguladores, os quais estabelecem as regras necessárias para este processo e que garantirá a segurança e a eficiência das movimentações de cargas pelas estradas sem imprevistos.
Para isso, alguns documentos são essenciais para acompanhar as mercadorias, desde a saída do fornecedor até a chegada ao consumidor final, conforme citaremos em seguida:
Este documento é muito importante e obrigatório para a movimentação das mercadorias, pois traz todas as informações sobre a cargas para que a mesma possa circular entre a origem e o destino sem problemas, assim também não poderá conter erros, de forma que sejam evitados maiores prejuízos.
Este era o documento oficial, na versão impressa, que acompanhava o transporte das cargas por todo o trajeto. Contudo, o mesmo foi substituído pelo CT-e (Conhecimento de Transporte eletrônico), desde a sua descontinuidade, em 2012.
Trazendo modernização para a área de documentos fiscais, o CT-e tem o objetivo de regular os produtos movimentados pela transportadora, dessa forma, facilitando o compartilhamento das informações.
Normalmente chamada de Commercial Invoice, este documento é de natureza contratual, que demonstra a operação de compra e de venda entre o importador e o exportador.
Também conhecido como Packing List, este documento de embarque discrimina todos os itens de uma carga que serão transportados e em quantas partes estará dividida. Assim, facilitará a identificação e a localização do produto no lote, no mesmo momento da conferência pela fiscalização.
As apólices de seguro do transporte rodoviário internacional podem ser feitas avulsas (uma por viagem) ou abertas (contemplando várias viagens). Pois, esta é a forma de proteger o transportador de riscos no trajeto, como por exemplo, roubos e desvios de carga, mas também cobrir contra danos ou avarias às mercadorias.
O principal órgão regulamentador dessa atividade no Brasil é a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), sendo a responsável por emitir os atos legais e regulamentares, além de procedimentos operacionais a serem seguidos neste setor.
Algumas das rotas mais utilizadas no transporte rodoviário internacional em nosso país, são percorridas pelas estradas da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, assim, atendendo o mercado internacional com produtos variados.
Assim, as transportadoras brasileiras capacitam seus profissionais com treinamentos que integram uma boa direção defensiva, com outros setores envolvidos, como o gerenciamento de riscos, além da verificação da legislação vigente para cada país, de forma que os veículos movimentem as cargas de acordo com a fiscalização que ocorre nos pontos de fronteira, como por exemplo, São Borja, Uruguaiana e Foz do Iguaçu.
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